Estamos realmente abertos para o futuro, ou tentamos controla-lo?
O futuro é imprevisível, mas é desejável.
Desejamos que aconteçam situações, vitórias, conquistas, alegrias, são somente desejos.
O que nos frustra não são os desejos, são as idealizações que fazemos do novo.
A necessidade natural humana de controle, parte em direção a controlar o futuro e faz isso através do ideal, criamos cenários ideais, metas ideais e por consequente criamos frustração recorrente por ideais não alcançados.
Felizes são os que criam cenários desejáveis, e metas possíveis e desejáveis, deixando a porta aberta para o que possa emergir, para que a surpresa venha e se apresente.
Quem não gosta de surpresas, quem não gosta de viver algo diferente no meio do habitual?
Temos algoritmos, estudos, estatísticas para prever o que vem pela frente. As pesquisas nos ajudam a aumentar a informação do futuro para desejarmos com mais consciência. O erro está em querer acertar, pois limita o futuro somente ao esforço pensado.
Estar aberto ao novo é sim se movimentar ao desejável baseado em informações, mas aberto ao que possa surgir, aberto ao improviso e principalmente a troca com o outro de que o novo não precisa ser como eu pensei, mas sim como nós o experimentamos.
O que acontece no nosso entorno quando clareamos intenções positivas?
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