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Foto do escritorRafael Urquhart

Qual a abertura para o novo? (10nov)

Estamos realmente abertos para o futuro, ou tentamos controla-lo?

O futuro é imprevisível, mas é desejável.

Desejamos que aconteçam situações, vitórias, conquistas, alegrias, são somente desejos.

O que nos frustra não são os desejos, são as idealizações que fazemos do novo.

A necessidade natural humana de controle, parte em direção a controlar o futuro e faz isso através do ideal, criamos cenários ideais, metas ideais e por consequente criamos frustração recorrente por ideais não alcançados.

Felizes são os que criam cenários desejáveis, e metas possíveis e desejáveis, deixando a porta aberta para o que possa emergir, para que a surpresa venha e se apresente.

Quem não gosta de surpresas, quem não gosta de viver algo diferente no meio do habitual?

Temos algoritmos, estudos, estatísticas para prever o que vem pela frente. As pesquisas nos ajudam a aumentar a informação do futuro para desejarmos com mais consciência. O erro está em querer acertar, pois limita o futuro somente ao esforço pensado.

Estar aberto ao novo é sim se movimentar ao desejável baseado em informações, mas aberto ao que possa surgir, aberto ao improviso e principalmente a troca com o outro de que o novo não precisa ser como eu pensei, mas sim como nós o experimentamos.

O que acontece no nosso entorno quando clareamos intenções positivas?

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