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Foto do escritorRafael Urquhart

Onde habita o consciente?

Talvez na cabeça, talvez no cérebro, talvez na memória, talvez na imaginação ou ainda na escrita, nas histórias e na memória daqueles que nos fazem lembrar quem somos a todo instante.

Repito insistentemente o talvez, por que ainda desconheço uma única forma de descrever, documentar ou demonstrar o consciente. Ele habita em vários lugares, enquanto escrevia o primeiro parágrafo o meu consciente provavelmente foi se movendo entre as opções apontadas, imaginando a si próprio talvez em uma loucura ou devaneio sobre si mesmo.

Simplifica Rafa.

O consciente “para mim” é tudo aquilo que eu consigo perceber, pensar, analisar, raciocinar, descrever, lembrar e atribuir detalhes, ou seja, tudo que consigo dar sentido e entender. Se não consigo entender, explicar, sentir ou descrever talvez possa ser a manifestação do inconsciente.

A pergunta de onde habita, me remete a outras perguntas.

Onde está? Como ser percebido? Quem mais fala sobre isso? Quando estou consciente? Quando não estou? Em que momentos percebo minha consciência se manifestando? Quando percebo consciência nos que estão a minha volta?

A reflexão é uma manifestação de consciência em si mesma. Escrever a é também, afinal estou buscando sentido e lucidez no que escrevo, refletindo sobre uma pergunta que cutuca meu consciente.

Poderia escrever insconsciente? Talvez, não sei. Pode ser que entre parágrafos sem sentido, palavras desconectadas, neste espaço vazio o inconsciente se manifeste repetindo seus padrões, ou não. Vai saber.

Será que estamos percebendo nossa consciência no dia a dia? Talvez a pergunta surja em um momento celebrativo em que estamos bebendo pra esquecer, fugindo para não enfrentar, dando voltas perdidos entre tantas distrações e volta e meia sendo pegos de surpresa por nossos pensamentos com cobrança sobre nos mesmos.

Essa parada, ou redução de ritmo pode nos fazer acordar, pensar e refletir. Busque no pensamento agora, as percepções de quando se sente consciente e pleno. Que tal agora?

Fico com o pensar de que a presença carrega em si própria o consciente, é nela que ele habita e se manifesta. Fique presente consigo e notarás o consciente.

E se a presença fosse um habito?

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