Normalmente a separação e o distanciamento aparece como primeira opção. E acredito que isso acontece em maior número de frequência.
Mesmo que este distanciamento ocorra, em algum momento futuro natural, novas possibilidades de aproximação surgem e de alguma forma, um dos lados tem que ceder.
Mas para quê esperar um tempo doido de afastamento, o incremento de histórias e impressões negativas da situação, ao invés de ir direto para um diálogo resolutivo?
Pois então, a pergunta fica em quem cede? Os dois tem razão, e a busca pela razão (estamos, eu incluso, viciados nisso) nos afasta. A busca por culpa também bloqueia e cria afastamento, já que neste momento os dois lados são culpados e os dois lados tem razão, cada um na sua percepção.
Mas alguém tem que ceder…
Um dos lados tem que engolir as dores, assumir suas culpas, soltar a razão, entender a confiança e dar o passo do pedido de perdão.
Aprendi com o pouco que sei do Ho’oponopono a praticar 4 passos simples.
Dizer:
sinto muito;
me perdoe;
eu te amo;
sou grato.
É difícil um dos lados fazer esse movimento, o ideal seria os dois fazerem juntos. Mas toda interação parte de um movimento inicial que emerge em alguma ponta então, escolha você ser quem toma a iniciativa, independente de contexto, culpa ou razão, se permita olhar no olho do outro, pedir um abraço e dizer que sente muito, pedir perdão, dizer que ama e por fim agradecer por todo o aprendizado do conflito existente.
Quando é chegado o tempo das idéias que amadureceram?
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