Seguidamente tenho entrado na zona do já sei, e de alguma forma limitado ou cerceado o outro na possibilidade do aprender. É sobre um excesso de cuidado da minha parte na intenção de mostrar o caminho sem permitir outros caminhos. limitando também o meu aprendizado.
Motivo o outro, mas ao mesmo tempo reduzo o espaço de experimentação do outro. O meu excesso de cuidado não da espaço para o outro experimentar e isso afasta. Não sei como fazer, quero aprender. Sei que existem implicações já experimentadas, é como se em alguns movimentos eu já soubesse o reflexo futuro e algo em mim me coloca em movimento de ação.
Com esses reflexos reduzo o espaço do outro. É chegado o momento de se recolher e ouvir. Dizer muitos não pra mim pode ser desconfortável e assim estimulante a experimentar outros movimentos. Dar espaço ao outro é sobre ampliar o espaço, de alguma forma reduzindo a minha participação nele.
O espaço também pode ser visto de outras formas…
Que tal se o espaço fosse grande e abundante o suficiente, que pudéssemos ocupar a nossa escolha da forma que sentimos, e que ao invés de dar espaço ao outro a questão é sobre oferecer que o outro ocupe o espaço. Uma oferta depende do movimento do outro e ele escolhe ocupar ou não o espaço. É difícil….e muito. Nascemos e crescemos com alguém nos fornecendo espaço de segurança e ficamos com essa dependência.
Para ir além do espaço de confiança precisamos de atrito, é a base da lei da fisico a respeito de movimento, aliviar o atrito nos torna mais fracos, vencer o atrito nos torna mais fortes.
Sobre a pergunta, que tal se o caminho é oferecer espaço com atrito suficiente pra nos tirar da zona de conforto.
Até onde vai minha zona de conforto?
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